PGJ Rinaldo Reis e mais três Promotores de Justiça do MPRN participaram da reunião que definiu ações para combater motins nas unidades do sistema prisional e também a violência nas ruas da cidade

O Procurador-Geral de Justiça, Rinaldo Reis Lima, participou de reunião com o Governador do RN, Robinson Faria, e o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Cláudio Santos, nesta terça-feira (17), que definiu ações para combater motins nas unidades prisionais do Rio Grande do Norte assim como a violência nas ruas da capital.

Durante entrevista coletiva, o PGJ comentou a sobre a atuação do Ministério Público do Rio Grande do Norte para ajudar a controlar a situação vivida nos presídios atualmente.

Rinaldo Reis disse que o MPRN está acompanhando estes últimos episódios de violência ocorridos em Natal que têm por indicação estarem sendo realizados pelo PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando do RN nos presídios.

Já o Governador foi enfático ao dizer que “o Governo não vai negociar nenhum tipo de concessão. Vamos garantir direitos, mas não permitiremos barganhas”.

Robinson Faria pediu a população para não entrar em pânico pois “não há motivos para tanto” uma vez que não ocorreram mortes ou fugas de detentos das unidades prisionais. Outro pedido do chefe do Executivo foi que as pessoas não fizessem trotes ou replicassem boatos nas redes sociais.

A coletiva de imprensa contou com a presença dos promotores Antônio de Siqueira Cabral, Luciana Andrade D’Assunção, da coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), promotora Patrícia Antunes Martins,da secretária de Segurança Pública e Defesa Social, Kalina Leite, do superintendente da Polícia Federal no RN, Kandy Takahashi; do Delegado Geral Stênio Pimentel e do comandante Geral da PM, coronel Ângelo Mário de Azevedo Dantas; além de representantes dos Direitos Humanos.

Providências

Desde às 17h da segunda-feira (16) foi instalado o Gabinete de Gestão Integrada do RN (GGI), embora as reuniões de gestão de crise estejam ocorrendo desde o primeiro dia de rebelião.

O Governo do Estado decretou Estado de Calamidade abrangendo exclusivamente o Sistema Prisional;

Com apoio do Ministério da Justiça, cerca de 200 homens da Força Nacional devem desembarcar na capital potiguar.

Dois helicópteros – sendo um da Força Nacional e ou da Polícia Rodoviária Federal – farão o patrulhamento aéreo.

Quatro ônibus da Secretaria de Educação foram colocados à disposição da Força Nacional de Segurança Pública.

Já foram transferidos 89 presos do CDP Ribeira para o CDP Parelhas, até então sem apenados.

A polícia militar prendeu os suspeitos de atear fogo em ônibus de Natal, além de outros cinco acusados de cometer crimes na região metropolitana.