O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), por meio da 21ª Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e Juventude da Comarca de Natal, encerrou nesta quinta-feira (27) os encontros da segunda turma do grupo reflexivo do projeto “Restaurando Laços”. Parentes de crianças e adolescentes têm participação na iniciativa como pré-requisito para encerramento de procedimentos.
O grupo reflexivo busca desenvolver uma autorreflexão dos pais e/ou responsáveis acerca das questões de violência, mais especificamente, de maus-tratos, numa perspectiva de mudanças de atitudes e práticas violentas contra crianças e adolescentes. Os participantes respondem a procedimentos relacionados à temática e a participação é critério para o encerramento do procedimento.
A condução das reuniões é feita por uma equipe técnica do Ministério Público formada por pedagogos, assistentes sociais e psicólogos. Ao todo, o projeto prevê que o grupo participe de cinco encontros.
“A cada encontro a gente vai trabalhando com algumas temáticas. Por exemplo, no primeiro encontro nós trabalhamos a temática das emoções, compreendendo a importância de cada um identificar as emoções e relacionando isso com o momento da violência. Em outro, a gente conversou sobre a infância, a adolescência e a educação sem violência. E hoje, que é o quinto encontro, a gente deixou aberto para eles sugerirem o que eles gostariam que fosse tematizado”, explica Amanda Melo, psicóloga das Promotorias da Infância e Juventude.
No encontro de encerramento, os participantes solicitaram mais informações sobre legislações de proteção à criança e ao adolescente. A apresentação ficou por conta de Victoria Rincon, assessora da 21ª Promotoria de Justiça que atua na área da infância e juventude.
“É muito importante que as pessoas conheçam as leis de proteção à criança e adolescente para que elas possam agir de forma mais orientada. Então, é poder, juntos, visualizar que esses direitos estão previstos em leis, quais são eles e até onde a gente pode agir para que não sejam cometidos crimes contra esse grupo tão vulnerável”, explicou a assessora.




