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CorreioMP – Edição 08 – Junho/20

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Edição 8 – Junho/2020

 

 

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Carta dos Editores

 

Dia após dia, os meses passaram e chegou junho! 
 
Encontrou-nos em casa, digerindo um novo mundo…
 
Um mundo no qual, para muitos, está faltando alguém querido, arrancado dessa vida de forma abrupta por esse vírus nefasto! Entre nós, há colegas que passam por essa dor, a eles prestamos nossa solidariedade, bem como a todas as famílias que de algum modo já foram atingidas por essa doença…
 
Não há muitos motivos para comemorar… o forró arroxado, a barraca do beijo, a fogueira e aquela aglomeração gostosa das quadrilhas estão proibidos… e perdem mesmo um pouco de sentido, quando vislumbramos esse quadro desalentador.
 
Mas a esperança, ah, essa esperança maravilhosa que nos move a acordar cada dia, realizar nosso trabalho com afinco, zelar por nossa família, pois bem, essa esperança precisa ser nossa fogueira, precisa nos acender. É a esperança de que dias melhores virão que mantem nossa saúde mental e nos prepara para o dia em que voltaremos a normalidade e poderemos nos confraternizar de novo.
Até lá, se você puder, em sua casa, tente se desligar um pouco de tudo que vivenciamos atualmente, reúna as pessoas com as quais está convivendo, e aproveitem a ocasião das festas juninas para resgatar um pouco o que essas datas representam para nossa nação nordestina. 
 
As comidas, as cores, o cheiro, recrie-os com suas crianças. Contem histórias de outros São Joãos, e sonhem com os próximos. Porque tão certo como hoje preparamos esse jornal para vocês, eles virão e serão inesquecíveis! 
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O Auto da compadecida

 

A dica desse mês, como não poderia deixar de ser, vem para homenagear o cinema nacional, e um GRANDE escritor nordestino, que nunca decepciona em retratar a ingenuidade esperta do nosso caboclo do sertão.
 
Provavelmente você já assistiu, mas vale a pena ver de novo! E se você ainda não viu… em que planeta você esteve nos últimos vinte anos?
 
Eu estou falando de “O Alto da Compadecida” do mestre Ariano Suassuna, que foi adaptado para o cinema pela Globo Filmes, e está disponível no Globoplay.
 
Gente, é daqueles filmes que tem que ver e rever, pra se acabar de rir, decorar as falas e copiar os bordões! Como o: “Oxe, e o que eu fizer aqui ainda voga?”, do inesquecível Padre João, que volta e meia me escapa…
 
A diversão está garantida com as peripécias dos amigos Chicó e João Grilo, que enfrentam a pobreza e a seca do sertão a base de muito humor e esperteza. 
 
O texto de Ariano é leve, porém profundo. Retrata com maestria as desigualdades sociais desse Brasil e, de forma subliminar, enfrenta questões como o racismo, colocando um Jesus preto, numa condição de protagonismo e representatividade nunca vista.
 
Some-se a isso um elenco estrelar! Interpretações sem retoques!
 
Um filme que nossos netos verão, certamente.
 
 
Texto elaborado pela equipe de edição.
 

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Poema "O sol poente"

 

Só tem artista nesse Ministério Público!
 
Esse mês vamos compartilhar uma poesia linda da colega Valéria Ferreira.
 
Desfrutem aí.

O Sol Poente

 
Repentinamente, sem que o homem atente
 
Eis que uma doce brisa anuncia o momento
 
Tão logo lança os olhos ao horizonte
 
O homem contempla as cores ardentes que o reclamam
 
Sente o coração aquecer em seu peito que expande
 
E num suspiro, acolhe e abraça aquele mistério
 
Então o homem compreende que nem tudo é visível aos olhos do corpo e da mente
 
E naquele momento, fim de um ciclo, sorri e agradece por essa inafastável lei da vida: é chegada a hora do recolhimento
 
Serenizam-se os sentidos, abre-se espaço aos sentimentos
 
Então, num sobressalto, o homem percebe que não é um só
 
Olha os seus companheiros, sente o fio invisível que os une
 
Com um sorriso nos lábios e um reconfortante alento em seu peito, volta-se novamente ao céu incandescente
 
Então conclui: esse astro maestro, que rege a vida fora, rege também a vida dentro.
 
 
 
Poesia enviada pela servidora Valéria Ferreira de Sousa, Técnica do MPE – Área Administrativa, atualmente lotada no Setor de Análises do GAECO.
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O arroz de palma – Francisco Azevedo

 

“Aos que já partiram, aos que aqui estamos e aos que ainda chegarão. Família somos todos.
 
Lembranças vivas em todos os sentidos: paladar, olfato, audição, visão e tato. Sigo em frente. Para o hoje – que eu amo! E depois para onde o nariz aponta e a vista alcança e para mais além, aonde só a esperança vai. Sou passado, presente, futuro – três pessoas distintas reunidas numa só. […]
 
Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema – principalmente no Natal e no Ano Novo. Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção, paciência. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível. Às vezes, dá até vontade de desistir. Preferimos o desconforto do estômago vazio. Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio. Mas a vida – azeitona verde no palito – sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas. Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão, comunicativo, unanimidade. Sicrano – quem diria? – solou, endureceu, murchou antes do tempo… Ela a mais apaixonada. A outra, a mais consistente. […]
 
São esses acontecimentos banais, que só se tornam únicos quando nos dizem respeito. Por isso, notícia assim, de repente, de filho que volta, é mais importante que o fato mais importante de toda a história da humanidade! E a gente começa a viver o abraço antes do abraço. A voz, o cheiro, o pegar, o colar o rosto, o dar muitos beijos, muitos, muitos, muitos.
 
Fico cismado: o que aconteceria se nos fosse possível somar todo o amor que há nessas mínimas memórias guardadas em silêncio nos fundos das gavetas do mundo?
Não foram truques ou passes de mágica que despertaram os melhores sentimentos nas pessoas. Foram sim, imensas doses de amor e tenacidade. Esta, a receita que dá certo.
Família é prato difícil de preparar. Destrambelhada Família, Sagrada Família. Bebo mais, que afinal é festa, e penso com orgulho que se o Deus do azul escreve certo por linhas tortas, nós – com péssima caligrafia humana e os erros crassos de sempre – escrevemos com desmedido amor em papel sem pauta. […]
 
Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete.”
 
O arroz, recolhido após ser jogado no dia do casamento de imigrantes portugueses que seguiram para o Brasil, conduz, junto à presença de Tia Palma – que todos nós gostaríamos de ter uma por perto -, a história de uma família, a partir das memórias de um menino-adulto-idoso, contada com muita sensibilidade. Em tempos que a delicadeza se impõe, o livro é sobre família, com todas as suas nuances, sentimentos, cuidado, desafios, valores, olhar para questões sociais, superação e, acima de tudo, sobre o amor e estabelecer laços que realmente importam.  A preparação do arroz, na narrativa, também nos aproxima a esse momento de quarentena, pelo fato de que muitos têm se permitido novas e velhas receitas, fazer a própria comida, a atenção para a preparação, a mobilização até para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade etc. Enfim, é uma obra que representa, para esses dias, alento, afago na alma, mas também quase que uma convocação poética/ amorosa a se perceber integrado a si e ao outro, com todas as suas questões e particularidades.
 
 
Livro indicado pela servidora Marielly Castro – Assessora Jurídica Ministerial, atualmente lotada no CAOP Criminal.
 

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Vamos cozinhar?

 

Receita de Pão Caseiro Recheado

 
Receita enviada pela servidora Mickelly Brasil, Técnica do MPE – Área Administrativa, atualmente lotada na PmJ de Luís Gomes.
 
 
 
Ingredientes da Massa:
 
04 colheres de sopa de fermento biológico;
04 colheres de sopa de açúcar;
250 ml de leite;
03 ovos;
1⁄2 copo de óleo;
01 pitada de sal;
+ ou – 1 kg de farinha de trigo sem fermento.
 
Modo de Preparo:
Misture o fermento com o açúcar, depois o restante dos ingredientes, deixando por último a farinha de trigo. Aí é sovar bem a massa. Depois reserve por 20 minutos, coberto com plástico filme.
 
Recheio:
Frango desfiado, calabresa, queijo, milho, ervilha e orégano. Pode ser outro, inclusive doce, o que tiver!
 
Finalização:
Abra a massa com o rolo, espalhe o recheio e feche enrolando, unte a forma e coloque para
assar no forno a 200ºC. Depois de 15 minutos estará pronto, por cima pincele manteiga e sirva!
 
Rende quatro pães em formato maior, mas você escolhe o tamanho!
 

 
Eita que esse pão deve ficar uma delícia!
Mas nem só de pão se vive, né? Então seguem umas receitinhas de comidas tipicamente juninas, feitas de modo inovador, sem muita dificuldade, pra você não ter desculpa, e comer muito milho assado esse São João.
 

 
 
Receita de Milho Assado na Airfryer (retirado do site https://receitanatureba.com/milho-na-airfryer/ )
 
 
 
 
Ingredientes:
02 espigas de milho 
Sal a gosto 
Azeite ou manteiga (opcional)
 
Modo de Preparo:
Quebre as espigas ao meio, passe sal e azeite, se preferir. 
Pré-aqueça sua airfryer por 05 minutos. Após coloque as espigas dentro da cesta.
Programe a panela para 20 minutos a 180ºC.
Vire as espigas na metade do tempo.
 
Prontinho!!!
DICA: Se preferir, pode passar manteiga nas espigas de milho. 
 

 
Receita de Dadinho de Tapioca (retirado do site https://www.panelinha.com.br/receita/Dadinho-de-tapioca-com-queijo-de-coalho )
 
 
 
 
Ingredientes:
01 e ¼ de xícara (chá) de tapioca granulada
250 g de queijo de coalho ralado grosseiramente
½ litro de leite
01 pitada de sal
 
Modo de Preparo:
Coloque a farinha de tapioca, o queijo e o sal em uma tigela, misture e despeje por cima o leite bem quente, dê mais uma misturada e aguarde cerca de 10 minutos para que o leite seja absorvido pela farinha de tapioca, mexendo de vez em quando.
Vai virar quase que uma massa mole.
Forre uma assadeira com plástico filme e unte com óleo e despeje a mistura que fizemos por cima, espalhe e acerte com uma colher ou espátula para ficar lisinho e na altura de mais ou menos 2,5cm.
Leve para gelar por pelo menos 3 horas.
A mistura vai endurecer.
Com uma faca corte em cubinhos de 2,5cm x 2,5cm e reserve.
Aqueça a airfryer por 05 minutos à 200ºC, depois coloque quantos dadinhos couberem na cesta, sem deixar um grudado no outro, e programe por 15 minutos à 200ºC.
 
Prontinho!!! Eles ficam molinhos, com queijo puxando por dentro e com uma irresistível casquinha por fora.
 
Congelamento: 
Podem ser congelados por até 3 meses e preparados ainda congelados da mesma forma. 
 

 
 
 
Ingredientes: 
01 lata de milho verde com água e tudo
1/2 lata da mesma de óleo
01 lata da mesma de açúcar
1/2 lata da mesma de fubá
04 ovos
02 colheres de sopa bem cheias de farinha de trigo
02 colheres de sopa de coco ralado
01 e ½ colher de chá bem cheia de fermento em pó 
 
Modo de Preparo:
1. Bata bastante todos os ingredientes no liquidificador, menos o coco e o fermento. Depois acrescente-os e misture. Coloque para assar numa forma redonda com buraco ou numa quadrada. A forma deverá ser untada e enfarinhada, previamente.
2. O tempo de preparo na redonda é mais rápido, mas a receita fica menor. Para aumentar, faça com o dobro dos ingredientes.
3. Leve ao forno preaquecido a 180ºC por, aproximadamente, 40 minutos.
4. O bolo fica parecendo pamonha, bem cremoso, uma delícia!
 

 
Canjica de Milho Verde com Leite Condensado (retirado do site https://www.tudoreceitas.com/receita-de-curau-de-milho-verde-de-lata-5514.html )
 
 
 
Ingredientes:
01 lata de milho verde
01 caixa de leite condensado
01 vidro de leite de coco (200 ml)
250 ml de leite
01 colher de sopa de Maisena (amido de milho)
02 colheres de sopa de água
 
Modo de Preparo:
Coloque o milho o liquidificador sem a água.
Adicione o leite, o leite de coco e bata até que fique bem homogêneo.
Em seguida coe essa mistura e despreze o bagaço.
Dissolva a Maizena na água e adicione à essa mistura.
Passe a mistura para uma panela, acrescente o leite condensado e misture bem.
Leve ao fogo médio e mexa até levantar fervura.
Depois que ferver, abaixe o fogo e mexa por mais 15 minutos.
Despeje a canjica numa travessa ou taças individuais.
Espere esfriar e sirva com canela salpicada por cima.
 
 
 
 
Ingredientes:
05 espigas de milho
01 xícara de leite
01 colher de sopa de margarina
01 xícara de açúcar 
01 pitada de sal
 
Modo de preparo:
Corte os grãos das espigas e bata junto com o restante dos ingredientes no liquidificador. Bata bastante. 
Após bater, coloque em uma forma untada só com margarina.
Coloque a forma dentro de outra assadeira.
Tampe a forma com a massa com papel alumínio e coloque cerca de 02 dedos de água na assadeira de baixo para assar em banho-maria.
Asse à 220ºC por cerca de 01h30 (pode demorar mais dependendo do forno). Depois de uma hora, você pode remover o papel alumínio e colocar de volta no forno.
O ponto certo é quando ela fica um pouco mole no meio e mais firme nas extremidades.
Aguarde 10 minutos antes de desenformar. Passe uma faca em volta da forma toda e desenforme.
 
 
Paçoca de feijão verde com carne de sol 

Receita adaptada por Maura Lidiany – Chefe do Setor de Bem-Estar, Saúde e Segurança do Trabalho)
 
Ingredientes:
500g de feijão verde 
01 Pé de coentro 
250 ml de manteiga do sertão  
400g de carne de sol 
½ cebola roxa    
100g de queijo coalho em cubos pequenos  
 
Modo de preparo 
Em uma panela, coloque metade da manteiga e frite a carne de sol cortada em cubos.
Depois, processe no liquidificador ou processador.
Cozinhe o feijão somente na água e no sal a gosto até ficar macio.
Aqueça a manteiga na frigideira e refogue a carne. Acrescente a farinha de mandioca aos poucos.
Desligue o fogo e com a frigideira ainda quente rale a cebola crua na paçoca.
Sirva o feijão sem caldo, regado com manteiga de garrafa e cheiro verde.
Coloque a paçoca por cima e cubos de queijo coalho selados para decorar.
 
 
Cuscuz temperado  
Receita adaptada por Maura Lidiany – Chefe do Setor de Bem-Estar, Saúde e Segurança do Trabalho)

 
 
Ingredientes:
250 g de flocos de milho pré-cozido
300 ml de água
01 tomate picado
50 g de coentro e cebolinha picados
1/2 cebola pequena picada
01 dente de alho amassado
200 g de linguiça calabresa picada
01 colher de sopa de margarina ou manteiga
Sal a gosto 
 
Modo de preparo 
Numa panela derreta a margarina, coloque o alho e a cebola e deixe dourar. Despeje a calabresa picada e deixe dourar junto a cebola. Quando a calabresa estiver frita, desligue o fogo e deixe separado.
Em uma vasilha coloque os flocos de milho pré-cozidos e sal a gosto misture e molhe com a água, até ficar bem úmido.
Deixe descansar uns 2 minutos, pegue uma cuscuzeira coloque a massa e deixe no fogo alto durante 15 minutos.
Depois de pronto solte o cuscuz até ficar esfarelado como uma farinha. 
Misture o cuscuz no preparado da calabresa e acrescente o tomate, o coentro e a cebolinha mexa bem até os ingredientes ficarem bem misturados.
 
 
Receitas selecionadas pela equipe do Setor de Bem-Estar, Saúde e Segurança do Trabalho.
 

 


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Equipe da Pmj de Parelhas

 

Gostaria de elogiar publicamente toda a equipe da Promotoria de Parelhas, composta das seguintes pessoas: Alexandra Carla dos Santos Medeiros (ASG), João Maria Santos de Oliveira (vigilante),

Rafael Araújo dos Santos (motociclista), Monique Medeiros de Azevedo (servidora), Juliana Oséas Fernandes Lima Agrícola (assessora) e Maria das Vitórias Jaine de Lima (MP Residente). Toda a equipe está de parabéns pelo engajamento no desempenho das atividades na Promotoria, prova disto foi atingirmos o conceito "ótimo" na última correição ocorrida há um mês. Valeu, equipe nota 1000!!!!

 
 
 
Texto elaborado por Kaline Cristina Dantas Pinto – Promotora de Justiça da Comarca de Parelhas.
 
 
 
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Atol das Rocas

 

Atol é uma ilha oceânica de corais e outros invertebrados formada sobre uma superfície submersa composta por bancos de areia ou formações vulcânicas. O atol das rocas pertence ao Estado do RN e é o único do oceano atlântico sul. Está localizado a 269 km a nordeste de Natal-RN ou 24h de navegação.
 
A Reserva Biológica Atol das Rocas foi criada através do Decreto-lei N.º 83.549, de 5 de junho de 1979. Sua gestão cabe atualmente ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e as únicas atividades humanas permitidas em seu interior são aquelas relacionadas à pesquisa científica devido ao seu alto grau de fragilidade. Rocas serve de berçário da biodiversidade marinha do
 
Atlântico, são espécies como a tartaruga verde, milhares de aves marinhas, peixes, moluscos e crustáceos.
 
Além do platô de recifes e de piscinas naturais, Rocas é formada por duas pequenas ilhas: a do Farol com 800 metros de comprimento onde está localizada a base dos pesquisadores, e a do Cemitério que recebe esse nome por abrigar os náufragos e faroleiros que morreram na região.
 
Atualmente, o atol conta com uma estação de pesquisa, equipada com botes, energia solar e internet via satélite.
 
 
 
 
Texto enviado pela servidora Amanda Oliveira, Policial Militar cedida ao MPRN, atualmente exercendo suas funções junto ao GAECO.
 
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É tempo de São João em Assu/RN!!!

 

É tempo de festa junina. De comer milho, pamonha, canjica e alfenim.
De saudar Santo Antônio, São João e São Pedro.
É tempo de festejar o mês inteiro.
E do São João mais antigo do mundo, quero lhe falar, meu bom companheiro.
Foi em Assu/RN, que este movimento foi pioneiro. 
De dentro de uma oca, São João Batista foi avistado e desde então já são 294 anos de um encanto arretado.
Tem gente forrozeando no buraco do Prefeito, que nada mais é do que uma praça enfeitada com um povo festeiro. 
Tem jegue sendo homenageado, dando nome a arraiá, que junta filho da terra, ora espalhado. 
Na saída da vaquejada, era no mercado que a turma toda se encontrava.
Há 21 anos, Sueldo comandava a algazarra.
Era rabada, buchada e dona Laura comandando as panelas para a garotada. 
No ano seguinte, o arrasta-pé deixou as pernas desse povo cansadas, precisou de uma carroça para levar todo mundo em direção à panelada. 
E no outro ano, uma carroça não teve vez, foi preciso chamar a segunda para atender desta vez.
E com o passar dos anos, mais carroças se amontoavam. E os carros de som faziam companhia nesta jornada. Todo mundo se juntava, e dona Laura mais panela no fogão botava.
Até que o Arraiá do Jegue, que num ano com 300 camisas não teve sucesso, festejou em 2019 a alegria de juntar 1500 pessoas nas carroças a caminho da felicidade.
Neste ano, Heider foi noivo, conduzia sua tia Joselia Soares, noiva de todos os anos e a professora de matemática mais antiga da cidade. 
E assim, Assu, com o seu Arraiá do Jegue, perpetua uma tradição que comemora o seu santo padroeiro em ritmo de um autêntico forró pé de serra. 
Porque aqui não tem espaço para forró novato, o negócio é (re)viver, com muita alegria, um xotezinho do passado. 
Deixando o velho Gonzagão com um orgulho danado!
“Vai boiadeiro que a noite já vem…” e o Arraiá do Jegue te convida para uma festança no ano que vem.
 
 
Texto de Louise Fernandes – Analista do MPE, atualmente lotada na Diretoria de Gestão de Pessoas, com informações de Heider Soares, Assessor Técnico de Cerimonial e Eventos.
 
 
 
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Participe! O CorreioMP é feito por você e para você!

 
 

Expediente:

Seleção de conteúdos: Ediane Dantas, José Aldyr, Maura Lidiany, Louiseane Fernandes, Nayara Estrela, Ingrid Galvão e Sandra Nogueira.


Projeto Gráfico e Diagramação (versão PDF): Setor de Produção e Arte

Projeto e Diagramação (versão digital): Assessoria de Relações Públicas

Unidades envolvidas: DGEP e DCOM

Forma de contato: mpcorreio@mprn.mp.br 

 

Baixar a vesão em PDF: CorreioMP nº 08

 
 
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PERÍODO PARA ENVIO DE MATERIAIS PARA A PRÓXIMA EDIÇÃO: 

Junho/2020

Enviar as contribuições para: mpcorreio@mprn.mp.br

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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